Sobre a autora – Márcia Pavarini

 “Viajar  é a verdadeira grande paixão da minha vida. Sou leal e constante em meu amor pelas viagens, de um modo como nem sempre fui leal e constante em relação às minhas outras paixões… Eu as adoro. Porque elas são minhas. Porque são, exatamente, a minha cara…” (trecho do livro Comer, Rezar, Amar).

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Márcia Pavarini
Márcia Pavarini

Advogada de profissão, fotógrafa, curiosa, comunicativa, tagarela e, apesar de ter dupla nacionalidade ( brasileira e italiana),  considero-me uma cidadã do mundo.  

Desde cedo, eu sonhava em conhecer um mundo diferente daquele em que eu  vivia.

Com apenas 11 anos, coloquei uma mochila nas costas e “fugi” de casa, achando que  conseguiria ir para longe.  

A“viagem” durou alguns quarteirões, quando me dei conta de que eu precisava de maturidade e de suporte financeiro (através do meu trabalho) para alcançar  aquilo, que passou a ser o objetivo da minha vida: VIAJAR 

Assim, não me restava outra opção, senão: crescer, estudar e trabalhar.

Na escola, sempre me destaquei em geografia e História geral. 

Eu me escondia na sala dos professores para ficar admirando o globo Terrestre. Todos aqueles lugares, que estavam fora do meu alcance, me hipnotizavam. 

Na verdade, eu ficava horas, obcecada, olhando para imagens dos lugares que eu sabia que iria (ou pelo menos esperava) conhecer um dia: as pirâmides do Egito, o sarcófago dourado de Tutancâmon, as savanas e os desertos escaldantes da África, as estepes geladas, os icebergs dos Polos, as Ilhas oceânicas naquele mundão de mar,  ah… Terra, como você é grande, e o pior: eu queria abraçá-la.


Cada tostão que eu podia poupar era reservado para uma viagem.  Cheguei a vender as roupas da mala, tênis, jeans e as bijuterias para continuar viajando.  Já pedi até comida em fundo de restaurante pra economizar o curto dinheirinho e seguir viagem. Hoje, não vendo minhas roupas nem peço mais comida (toc,toc,toc) mas se precisasse eu faria novamente.


Minha maior mania é escrever sobre as minhas andanças, para que outras pessoas possam ver o mundo com os meus olhos. Pretensão? Talvez, mas para quem já viajou para mais de 240 países (segundo a contagem do Century Travelers Club), territórios independentes, aos dois Polos –ao longo de muitos anos – e escreveu mais de 5.000 (cinco mil) páginas em diários de viagem, seria um inquietante egoísmo não dividir essas experiências com aquelas pessoas que também gostam de viajar ou de saber sobre lugares improváveis.


Viajar, para mim, é a melhor forma de viver intensamente cada instante como se fosse o último. Não importa se você viaja com sua mochila desbotada ou com uma “Louis Vuitton”, se vai com o orçamento folgado ou com  o dinheirinho contado, o importante são as recordações que ficam indeléveis e cuja vivência, ninguém, absolutamente ninguém, poderá roubar.

Às vezes, é difícil convencer as pessoas (principalmente os pais) de que viajar não é torrar dinheiro. O conhecimento adquirido durante as viagens é aquele que não se aprende nos livros ou nos bancos da escola.

Viajar é uma troca de experiência com diferentes culturas, onde você, entre outras coisas, desenvolve a flexibilidade, exercita a tolerância e pratica a resiliência, que implica na capacidade de   lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações e imprevistos.  

Viajar é preciso, experimente!
Viaje comigo neste blog 


3 comentários sobre “Sobre a autora – Márcia Pavarini

  • Marcia tem 2 predicados ,as pessoas chegam para conversar como uma amiga de anos e o segundo ela consegue escrever fazendo o leitor ver a imagem abstrata e viajar com ela.
    Conto ,como seu marido ,uma passagem que talvez ela nem se lembre mas fique abismado:
    Eu como acompanhante num mercado popular , um souk, em Argel ,resolvemos comer e entramos num restaurante que fazia uma pizza de carne ,tipo esfiha ,porem maior.Fui ao balcão e Marcia ocupou uma mesa enquanto eu aguardava a tal pizza ,repentinamente 2 jovens universitárias vestidas a maneira islâmica se sentaram na mesa dela e começaram a conversar ,o assunto foi de casamento a sexualidade a política ,durou mais de1 hora e eu não querendo interromper fiquei aguardando longe da mesa. Quando a conversa terminou e ela comeu a pizza fria me contou da conversa ,foi tipo irmã contando a noite de núpcias para a outra ,fiquei impressionado…

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  • Olá Márcia ! 2024 cheio de saúde e aventuras para você, pelo mundão de Deus!! 5 de fevereiro estarei Jackson Hole com meu marido e minha dog ( spitz, 13 anos). Pasme , nenhum dos 2 esquia..rsrs gostamos de neve , montanhas , andar de snowmobile e complementaremos nos demais dias com suas ótimas dicas!
    Grande abraço !! Sempre buscarei carona nas suas andanças por aiiii!!! ;))

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    • Olá Ana Lúcia! Adorei saber que as dicas da matéria do meu blog, sobre Jackson Hole, vão servir para complementar a programação de vocês na cidade. Vocês fizeram uma ótima escolha, pois Jackson Hole oferece muitas aventuras de inverno, sem mesmo esquiar.
      Não deixem de ir ao Million Dollar Cowboy bar, pois todas as noites às 20:30hs (especialmente final de semana) tem música country ao vivo, que é um dos pontos turísticos.
      Desejo a vocês uma ótima viagem, e não se esqueçam de enviar, para o blog, suas experiências, vividas nesse destino.
      Um ótimo 2024, com muitas viagens e aventuras, junto ao maridão e à valente Spitz.
      Continue acessando meu blog para descobrir novos destinos
      http://www.diario1001viagens.com.br
      Beijos e muita sorte
      E.T. Li a sua adorável mensagem aqui em Jackson Hole, onde estou no momento.

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