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Templo dos Tigres – Templo Budista Theravada, na Tailândia

Que tal abraçar um Tigre, acariciar sua pelagem e passear com ele ao ar livre, como se fosse um “pet”?
Não, não estou falando de Tigres adestrados de circo, mas Tigres das florestas nativas da Indochina e sudeste asiático.
Essa inesquecível experiência pode ser vivenciada no “Tiger Temple”, o Templo Budista Theravada, na Tailândia, quase na fronteira com a Birmânia.

O Templo fica numa reserva florestal, 160 quilômetros a noroeste de Bangkok, na cidade de Wat PA Luang Ta Bua Yansampanno, Província de Kanchanaburi. Ali, monges budistas recebem, criam e cuidam de filhotes de tigres resgatados que perderam sua família, ou tigres adultos que por algum motivo não puderam sobreviver nas florestas.

Tudo começou quando monges daquele templo receberam o primeiro filhote, resgatado por aldeões   em 1999, que, apesar dos cuidados, morreu logo depois. A partir dali, a fama de que os monges recebiam, protegiam e cuidavam dos tigres ameaçados foi se espalhando e vários outros filhotes de tigre foram levados para o templo.
Ao longo dos anos, foram se reproduzindo. Atualmente, 135 tigres vivem no Templo e interagem com os monges, que não só os alimentam, tratam como os exercitam diariamente.


A VISITA

Depois de uma caminhada de uns 25 minutos dentro da reserva, chega-se ao local onde ficam os espetaculares “bichanos”. Aproximadamente 10 tigres ficam numa área delimitada, sob a supervisão de alguns monges e de funcionários, que acompanham o visitante durante a interação com os bichos.

Primeiramente, o visitante passa pela identificação, que é feita por voluntários, geralmente australianos, que oferecem duas opções de visita:
1) A primeira, paga-se uma taxa (500 Bats) para entrar com câmeras, e com interação mais livre com os tigres.
2) Na outra opção, não se paga nada, nesse caso, o visitante é, literalmente, levado pelo braço em cada Tigre, enquanto outro funcionário faz as fotos com a sua câmera.

Para circular entre os tigres só é permitida uma pessoa de cada vez, ou no máximo um casal, e com algumas restrições:  Nada de óculos, bolsas ou mochilas, e as roupas devem ser de cores neutras.
Caminhei pelo pátio   acariciando um a um. Alguns, preguiçosamente, se deixavam alisar, enquanto outros, lançavam aquele olhar, do tipo : SE EU QUISER, FACO PALITINHO COM OS SEUS OSSOS. A emoção de se chegar tão próximo e acariciar esse poderoso predador, é absolutamente indescritível.

Depois da visita de interação, chega a hora do exercício dos poderosos bichanos.
Já que não podem caçar livremente nas florestas, esses tigres devem se exercitar. As atividades, monitoradas pelos voluntários, ajudam a manter os músculos em dia e os instintos de luta e desafio entre eles.
Os exercícios são desenvolvidos por uma equipe especializada, numa espécie de represa, onde incentivam saltos e outros movimentos que praticariam, em liberdade, na natureza.



CURIOSIDADES

Os Tigres do templo são alimentados somente com carne branca, ou seja, frangos. Essa, talvez seja uma medida preventiva, para que eles não se sintam ‘’atraídos’’ pelos dos monges.
Cada um, consome 5 frangos por dia. São vacinados e recebem vitaminas para complementar a dieta. Eles vivem numa reserva, onde podem andar livremente, como se fosse seu habitat natural.

A Tailândia é um dos países mais visitados da Ásia, com a maior diversidade de belezas naturais, riquezas históricas e culturais
Quem desembarca no país encontra prazeres que satisfazem não só aos olhos, mas também a alma e o bolso, já que, além de tudo, é possível fazer um turismo barato.

Márcia Pavarini

Marcia Pavarini é advogada de profissão, fotógrafa e apaixonada por viagens. Compartilha suas andanças pelo mundo no Diário das 1001 Viagens.

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