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Curiosidades do Mundo  II

Kutna Hora – A capela dos 40 mil ossos humanos

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 Imagem  Usando muita imaginação e economizando material de acabamento, um monge e um  arquiteto, decoraram uma igreja inteira, utilizando 40 mil (eu disse quarenta  mil) ossos humanos. A Capela de Todos os Santos de Kutna Hora que fica a apenas 65 km  a oeste da capital Praga, na República Tcheca, é  única no estilo e a mais famosa por abrigar o maior  ossuário do mundo. Ela foi classificada como Patrimonio da Humanidade pela UNESCO.

Quando o abade Henrique, da capela de Kutna Hora, voltou de sua peregrinação à Jerusalem,(1278) trouxe com ele um pouco de terra da cidade Santa, que espalhou no cemitério da capela. A partir de então, muitas pessoas da região, e também estrangeiros  vindos de toda parte da Europa, especialmente da Polônia, Baviera e Bélgica,  faziam-se sepultar ali. Com mais de 30.000 corpos enterrados, o cemitério ficou sem espaço, foi quando surgiu a idéia da “Capela de Ossos”


 Candelabro de ossos

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 Imagem E assim, foram com crânios, tíbias, clavículas, escápulas, fêmures,  úmeros, pélvis, tarsos, metatarsos, falanges e colunas vertebrais humanas que o  criativo monge decorou altares, fez candelabros, brasões, acortinados, castiçais,  lustres pirâmides e outras peças de arte sacra na Capela de Todos os Santos em  Kutna Hora.

 Imagem  Um detalhe interessante: no topo da torre da capela, em vez de uma cruz, como  tem em todas as igrejas católicas, foi colocado um “jolly  roger” (aquela caveira com dois ossos cruzados).


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O grande Festival  anual de “Mela” em Pushkar na Índia

Pushkar é uma pequena vila  com apenas 11 mil habitantes, perto  do  deserto de Thar, no Estado do Rajastão, a noroeste da Índia. Sua importância   histórica e religiosa é enorme, considerando-se que é o berço dos Brâmanes, a   casta mais alta na hierarquia hindu. Abriga templos em homenagem ao deus  criador  Brahma, únicos em todo o território indiano.

Mas, em novembro de cada ano, sempre na semana que precede à lua  cheia, a pequena cidade de Pushkar é “invadida” por aproximadamente 200 mil  pessoas entre visitantes, camponeses e nômades que vêm participar das   competições de pintura, corrida e acrobacias de camelos e de cavalos, exposição   e comercialização de animais.

Os pastores das tribos nômades do Rajastão (os RAIKAS)  organizam-se com muitos meses de antecedência  para a feira. Atravessam o árido deserto de Thar acompanhando suas manadas pela rota migratória para chegar  a tempo à FEIRA DE MELA na KARTIK PURINA ( lua cheia de novembro).

Os camelos, que são as estrelas da festa,  são maquiados com hena, adornados com  flores, pedrarias e a pelagem é tosada formando desenhos geométricos. A pintura  e o ornamento dos camelos são avaliados por uma banca examinadora que dará a  nota, tendo em vista os requisitos exigidos. São dez dias de movimento incessante.

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Márcia Pavarini

Marcia Pavarini é advogada de profissão, fotógrafa e apaixonada por viagens. Compartilha suas andanças pelo mundo no Diário das 1001 Viagens.

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