Revista sobre turismo entrevista Márcia Pavarini sobre suas viagens. Leia aqui a matéria
A revista Próxima Viagem, uma das revistas sobre turismo mais conceituadas do Brasil, entrevistou Márcia Pavarini para a sessão Globe Trotters. Através da coluna “Diário das 1001 Viagens” de Márcia no Portal www.saojosedoscampos.com.br a revista conheceu algumas histórias sobre suas viagens. A advogada já visitou 167 países, possuindo assim uma bagagem imensa de conhecimento. culturas, pessoas, paisagens, costumes diferentes fazem parte de sua história de vida que é transmitida aos internautas do Portal dia-a-dia.
Leia abaixo a matéria sobre Márcia Pavarini
As Histórias dos Viajantes Muito Especiais
Por Thami Nóbrega
O direito de se lançar no mundo. A advogada Márcia Pavarini vendeu o que possuía para viajar.
Quando tinha 9 anos, a paulista Márcia Pavarini decidiu: queria conhecer o mundo. Saiu determinada, mas sua viagem acabou depois de quatro quadras — quando foi flagrada por um tio que passava pela rua. Já casada e formada em direito, Márcia Pavarini pôde realizar o sonho. Em 1978, ela e o marido venderam o que tinham e seguiram numa jornada de quatro anos. O roteiro incluiu todos os países das Américas, a Europa e a Ásia. Depois, Márcia morou no Iraque, de 1984 a 1988 — quando o país ainda estava em guerra com o Irã — por causa da mudança de trabalho do marido. As viagens não pararam por aí, e se transformaram em mais de 4000 páginas de diário. Agora Márcia escreve a coluna “Diário das 1001 Viagens”, no portal web da cidade paulista de São José dos Campos — www.saojosedoscampos.com.br — contando suas experiências pelo mundo.
A viagem mais recente
No ano passado, Márcia visitou o Uzbequistão, o Quirguistão, o Tajiquistão e parte da China.
Estava seguindo a Rota da Seda, que remonta o trajeto dos mercadores desse tecido na Antiguidade.
“Fiquei encantada com a vida simples dos nômades”, supira. ” Pra mim, cada viagem é uma nova expedição. Gosto de conviver com o povo local e me enfronhar em culturas diferentes.”
Momentos inesquecíveis
Em uma viagem para Antártica, Márcia visitou as cabanas de uma expedição de 1910, liderada por Robert Falcon Scott. “É inacreditável. Ainda dá para ver os mantimentos enlatados nas prateleiras, as roupas de pele e até um pingüim que estava sendo dissecado para estudo. As temperaturas gélidas conservam tudo quase intacto.”
Outra emoção foi mergulhar nos navios japoneses naufragados em Truk Lagoon, no Pacífico Norte. “Eles foram a pique na Segunda Guerra Mundial. Pude ver as ossadas dos soldados, a munição, a porcelana, e até um avião zero no convés.”
Roubada
Durante a estada no Iraque, na maior inocência, tirou uma foto das filhas e do marido numa praça. Não reparou que ao fundo havia um prédio militar. Um soldado enfurecido veio tirar satisfações. “Ele queria que eu entregasse a câmera. Começou a discussão — ele em árabe; eu em inglês. O soldado encostou a metralhadora no meu estômago. Fiquei desesperada. ainda bem que meu marido desfez a confusão, falando num árabe arrastado.”
Lugares preferidos
Márcia recarrega as baterias em Ilhabela, no litoral sul de São Paulo. “É onde renovo minhas energias. Gosto da tranqüilidade do mar e de ver o pôr-do-sol. Volto sempre que posso.”
Como gosta de viajar
“Faço minhas as palavras do Nelson Motta na letra ‘Dancin Days’ : viajo livre, leve e solta”, diz. Márcia sempre carrega pouca bagagem e não faz questão de lugares requintados para as refeições. “Comer em viagem é só um detalhe.”
Fonte: Matéria: Revista Próxima Viagem
